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1.
Mundo saúde (Impr.) ; 46: e12802022, 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443061

RESUMO

Em 2010, a população indígena representava 0,2% da população brasileira e estava localizada, em maior parte, na Amazônia Legal. No Brasil, existem leis de proteção à população indígena, além de uma Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Entretanto, grande parte da população indígena encontra-se em vulnerabilidade social e sanitária, que são mais acentuadas em determinadas regiões do país. Diante disso, este estudo objetivou calcular e avaliar a taxa de mortalidade geral na população indígena brasileira e investigar correlações com indicadores socioeconômicos e de saúde. Trata-se de um estudo ecológico baseado em dados oficiais (2000 e 2010). Os quantitativos de óbitos foram extraídos do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Os dados de população indígena foram extraídos de Censos Demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. As taxas de mortalidade geral foram calculadas por unidade federativa e correlacionadas, por meio do teste de correlação de Pearson, com indicadores socioeconômicos e de saúde extraídos da plataforma Atlas Brasil. Observou-se, no Brasil, aumento da taxa de mortalidade geral indígena de 15,0% entre 2000 e 2010. Entre as regiões, o Centro-Oeste apresentou as maiores taxas em 2000 e 2010 (4,54 e 5,56 óbitos/1.000 indígenas, respectivamente). Em 2000, o estado com maior mortalidade geral foi o Piauí (9,76/1.000) e em 2010 foi o Mato Grosso do Sul (6,54/1.000). A mortalidade geral indígena não apresentou correlação significativa (p-valor≤0,05) com os indicadores analisados. Os achados deste estudo indicaram que a taxa de mortalidade geral indígena no Brasil aumentou de uma forma desigual, de acordo com regiões/unidades federativas, e sem correlação com os indicadores socioeconômicos e de saúde analisados.


In 2010, the indigenous population represented 0.2% of the Brazilian population and was mostly located in the Legal Amazon region. In Brazil, there are laws to protect the indigenous population, in addition to a National Health Care Policy for Indigenous Peoples. However, a large part of the indigenous population is considered under social and sanitary vulnerability, which are more pronounced in certain regions of the country. Therefore, this study aimed to calculate and evaluate the all-cause mortality rate in the Brazilian indigenous population and investigate correlations with socioeconomic and health indicators. This is an ecological study based on official data (2000 and 2010). The number of deaths were extracted from the Mortality Information System. Indigenous population data were extracted from Demographic Censuses of the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The all-cause mortality rate were calculated by states and correlated, through Pearson's correlation test, with socioeconomic and health indicators extracted from the Atlas Brazil platform. In Brazil, an increase in the overall indigenous mortality rate was observed of 15.0% between 2000 and 2010. Among the regions, the Midwest had the highest rates in 2000 and 2010 (4.54 and 5.56 deaths/1,000 indigenous people, respectively). In 2000, the state with the highest all-cause mortality rate was Piauí (9.76/1,000) and in 2010 it was Mato Grosso do Sul (6.54/1,000). All-cause mortality rate did not present a significant correlation (p-value ≤0.05) with the analyzed indicators. The findings of this study indicated that the all-cause mortality rate in Brazil increased unevenly, according to regions/states, and without any correlation with the socioeconomic and health indicators analyzed.

2.
Saúde Soc ; 31(2): e210368pt, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1390330

RESUMO

Resumo Este estudo objetiva analisar fatores associados ao óbito de indígenas pela covid-19 no estado do Amapá, Brasil. Trata-se de um estudo caso-controle emparelhado por sexo e idade, que utilizou um banco de dados secundários público, produzido pela Secretaria de Estado da Saúde do Amapá. Os casos (n=29) foram óbitos de indígenas pela covid-19 e os controles foram curas da doença (n=87), registrados entre abril de 2020 e janeiro de 2021. Dados de indivíduos com doença ativa foram excluídos da análise. Foram realizadas análises univariadas seguidas por regressão logística múltipla para estudo das variáveis independentes associadas ao desfecho de óbito. A maioria dos casos de óbito era do sexo feminino (51,7%), sem comorbidades (62,1%), residentes em municípios da Região Metropolitana de Macapá (RMM) (65,5%) e em área urbana (89,7%). A mediana das idades do grupo de óbitos foi de 72 anos (intervalo interquartil= 21,5). O modelo múltiplo final demonstrou que indígenas com comorbidade cardiovascular apresentaram chance 4,01 vezes (intervalo de confiança de 95% - IC 95%= 1,05-15,36) maior de óbito pela covid-19 quando comparados a indígenas sem comorbidades. E que indígenas residentes na RMM apresentaram chance 2,90 vezes (IC 95%= 1,10-7,67) maior de óbito quando comparados aos indígenas residentes no interior do estado Amapá.


Abstract This case-control study paired by gender and age analyzes factors associated with the death of indigenous people from COVID-19 in the state of Amapá, Brazil. Data were collected from a public secondary database produced by the Amapá State Department of Health. Cases (n=29) were deaths of indigenous people from COVID-19 and controls were cures of the disease (n=87), recorded between April 2020 and January 2021. Data from individuals with active disease were excluded. Univariate analysis followed by multiple logistic regression were performed to study the independent variables associated with death. Most cases of death were women (51.7%), without comorbidities (62.1%), residing in cities of the Metropolitan Region of Macapá (RMM) (65.5%) and in urban areas (89.7%). Median age of the death group was 72 years (interquartile range=21.5). The final multiple model showed that indigenous individuals with cardiovascular comorbidity had a 4.01 times greater chance (95% confidence interval - 95% CI=1.05-15.36) of death by COVID-19 when compared with indigenous people without comorbidities. And that indigenous people residing in the RMM had a 2.90 times greater chance (95%CI = 1.10-7.67) of death when compared with indigenous residing in the countryside.


Assuntos
Comorbidade , Infecções por Coronavirus , Ecossistema Amazônico , Povos Indígenas , COVID-19/mortalidade
3.
Rev. bras. educ. méd ; 43(1,supl.1): 57-68, 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1057627

RESUMO

ABSTRACT Introduction Contemporary medical education prioritizes the development of scientific knowledge and technical skills, associated with professional attitudes. Attitudes are components of affective ability and influence medical practice, so they should be taught systematically during undergraduate training. The use of films as a pedagogical resource in medical training allows reflection on the biopsychosocial context in which the patient is inserted, contributing to the development of humanistic attitudes among students and future physicians. Objective To evaluate the effectiveness of cinema as an educational resource in teaching humanistic attitudes to medical students. Material and Methods A cross-sectional, quasi-experimental, qualitative and quantitative study was carried out with 107 students from the first to sixth year of the medical course of the Federal University of Amapá. The Medical Students Attitude Scale (validated by the author Maria de Fátima Colares, 2002) was used before and after the exhibition of films related to relevant themes in the medical area. This psychometric scale is composed of multiple-choice Likert-type responses and aims to assess the attitudes of medical students regarding the following factors: primary health care; psychological and emotional aspects involved in diseases; ethical aspects in professional practice; mental illness, death-related situations; scientific research. The Wilcoxon Rank Test was used to compare data from paired samples. Results All the factors evaluated by the medical students attitudes scale related to relevant aspects of medical practice showed a significant increase in the frequency of positive attitudes (p < 0.05) among the first- to fourth-year students following the cinema sessions. The fifth- and sixth-year students did not present significant changes in attitudes related to death, mental illness and contribution to the scientific advancement of medicine. Conclusion Cinema is an effective pedagogical tool in teaching humanistic attitudes in the preclinical series of the medical course.


RESUMO Introdução A educação médica contemporânea prioriza o desenvolvimento de conhecimento científico e habilidades técnicas, associados a atitudes profissionais. Atitudes são componentes da habilidade afetiva e influenciam a prática médica, por isso devem ser ensinadas sistematicamente durante a graduação. A utilização de filmes como recurso pedagógico na graduação médica possibilita uma reflexão no contexto biopsicossocial em que o paciente está inserido, contribuindo para desenvolver atitudes humanísticas entre estudantes de Medicina e futuros médicos. Objetivo Avaliar a eficácia do cinema como recurso educacional no ensino de atitudes humanísticas aos discentes do curso de Medicina. Material e Métodos Foi realizado um estudo transversal, exploratório, quantitativo, com 107 estudantes do primeiro ao sexto ano do curso de Medicina da Universidade Federal do Amapá. Foi utilizada a Escala de Atitude de Estudantes de Medicina (validada por Colares et al.1 ) antes e depois da exibição de filmes relacionados a temáticas relevantes na área médica. Esta escala psicométrica é composta de respostas de múltipla escolha do tipo Likert e visa aferir atitudes de estudantes de Medicina em relação aos seguintes fatores: assistência primária à saúde; aspectos psicológicos e emocionais envolvidos nas doenças; aspectos éticos no exercício profissional; doença mental, situações relacionadas à morte; pesquisa científica. Foi empregado o Teste de Wilcoxon (Wilcoxon Rank Test) para comparar dados de amostras pareadas. Resultados Todos os fatores avaliados pela escala de atitudes dos estudantes de Medicina frente a aspectos relevantes da prática médica apresentaram aumento significativo na frequência de atitudes positivas (p < 0,05) após as sessões de cinema entre os alunos do primeiro ao quarto ano da graduação. Os alunos do quinto e sexto ano não apresentaram mudança significativa de atitudes nos fatores relacionados à morte, à doença mental e à contribuição com o avanço científico da medicina. Conclusão O cinema é uma ferramenta pedagógica eficaz no ensino de atitudes humanísticas a estudantes do curso médico.

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